sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Lenda de Melion

Este conto, fala para nós, como um Prólogo da lenda do Lobisomem, a autoria desse conto é desconhecida, só se sabe que chegou para nós a partir dos Bardos Britânicos do século XII, e remota á época do Rei Arthur e um dos seus Cavaleiros, Melion.

Melion era um cavaleiro da corte do Rei Arthur, muito conhecido por todo velho continente pelo fato de sua incrível e misteriosa habilidade de caça. Melion era um eterno apaixonado que jurava nunca amaria uma mulher que fosse apaixonada por um outro homem, mas numa corte com tantos cavaleiros, era impossível encontrar uma dama que o amasse unicamente.

Um dia, numa de suas grandes caçadas, Melion se depara com uma belíssima jovem que dizia ser filha do Rei da Irlanda e que ela o amava há bastante tempo sem nunca declarar este amor, o pai da moça a libera para morar na Inglaterra e casar-se com Melion, com o qual tem dois filhos, porém a alegria de Melion não duraria muito tempo.

Melion, sua esposa e seu fiel e nobre escudeiro, num de seus passeios comuns, se deparam com um imenso veado, ao qual a esposa de Melion afirma que não comerá mais nada que não seja a carne daquele nobre e imenso animal. O escudeiro de Melion é então mandado de volta e sozinho com sua mulher, Melion finalmente conta-lhe o segredo de sua tão extraordinária habilidade de caça. Melion usava um anel de uma pedra branca que quando ele se despia e tocava na pedra do anel, transformava-se num imenso lobo e assim caçava tranquilamente qualquer tipo de presa, e somente vestindo-se de novo, Melion seria capaz de retornar à forma humana. Sua esposa então permite que ele se transforme e capture o animal para ela.

Melion transforma-se em lobo e deixa para trás o anel e suas vestimentas para ir na busca do veado. A esposa de Melion rouba-lhe as roupas e o anel e foge com o “fiel escudeiro” que na verdade era seu amante e deixa Melion solitário e na sua forma lupina, correndo floresta adentro.

O pobre Melion viveu por muitos anos de sua vida como um animal selvagem, mas em seu coração ele ainda sente-se como um homem. Um dia ele escuta rumores de que sua esposa teria voltado à Irlanda e Melion entra clandestino dentro de um navio para reencontrar sua esposa. A tripulação por outro lado, ao perceber a presença do imenso lobo, fica totalmente aterrorizada.

Do navio, Melion ouve falar que a Comitiva do Rei Arthur passaria próxima da floresta onde ele estava perto, rapidamente desloca-se até a Comitiva, ao ver o Rei, Melion corre e lambe o seu estribo. Maravilhado com o lobo domesticado, o aceita na corte. Ainda na Irlanda, Melion reconhece seu antigo e infiel escudeiro e o ataca, o Rei Arthur estranha a ação do animal e em vez de sacrificá-lo, captura o escudeiro que após algumas torturas na prisão, confessa o acontecido.

A esposa infiel é convocada pro seu pai, Rei da Irlanda, a devolver o anel e as vestimentas de Melion que finalmente consegue restaurar-se na forma humana. Sua esposa e seu escudeiro deveriam receber uma punição do cavaleiro, mas sua nobreza era tão gigante que ele dispensa a punição e apenas retorna à Inglaterra com o Rei, onde volta a ter sua vida tranquila.




Fonte: http://arcanjo-lycan.blogspot.com/2011/06/lenda-de-melion.html

Lobisomens( parte 3)

Mais uma vez Stephenie revoluciona a literatura, criando um novo tipo de lobisomem, como descobrimos a partir de Lua Nova, vamos às diferenças:

* Os lobisomens de Stephenie sofrem uma transfiguração, tomando a forma de um lobo enorme (do tamanho de um urso), e não como os das lendas, que assumem a aparência mista de homem e lobo.

* Sua transformação não depende da Lua Cheia, ou até mesmo Quaresma, os lobisomens de Stephenie mudam de forma por vontade própria ( mais facilmente com a prática) ou quando têm um acesso de fúria.
* Eles se comunicam mentalmente, independente da distância em que estão um do outro, aspecto nunca observado em outros lobisomens.
* Eles têm um processo de cura acelerado, mas podem morrer por ferimentos físicos comuns, desde que seja grave o bastante, mas não precisam ser atingidos por balas de prata.
* Alguns 'lobos' sofrem imprinting. Seria algo como amor à primeira vista. Eles avistam a pessoa certa e então seu mundo gira em torno dela, nada mais importa. Os Anciões quileutes acreditam que isso ocorre para garantir que o gene da mutação não deixe de existir, e a pessoa com a qual o lobisomem sofre imprinting seria sua parceira genética ideal, com a qual poderia gerar futuros lobos fortes.
* Os lobisomens da série são alguns indivíduos da tribo Quileute que têm um gene hereditário de seus antepassados, o qual é ativado quando há uma ameaça vampírica na região. Não transmitem a sua "mutação" através da mordida, como os antigos lobisomens. Os primeiros Quileute, antigamente, praticavam uma espécie de "magia" que possibilitava a eles saírem do corpo e viajar com suas formas astrais, o que lhes permitia assustar os inimigos e protegerem a tribo. Os lobisomens surgiram quando o chefe da tribo, na época, tivera seu corpo tomado pelo espírito de um rival, e então ele compartilhou o corpo de um lobo, e sempre que queria podia voltar à sua forma humana. A partir de então, seus descendentes apresentaram essa característica, e sua forma de lobo refletia sua personalidade íntima.



Lobisomens( parte 2)



Muitos livros, séries e filmes atualmente usam a figura do Lobisomem, ora como mocinho, ora como vilão. Os exemplos notáveis são:

  • Tyler Smallwood e Jacob Smallwood de o Diário dos Vampiros;
  • Tyler Lockwood e Mason Lockwood da série The Vampire Diaries;
  • Remo Lupin e Fenrir Lobo Greyback;
  • Sir John Talbot e seu filho,Lawrence Talbotdo filme O Lobisomem;
  • Os ultimos Lobisomens foram vistos nos Assentos, em Portalegre, e na altura eram designados de Billy's;
  • Jacob Black e os Quileutes.

Porém hoje veremos o conceito de Lobisomem segundo a escritora, J.K.Rowling, que conceituou o seu tipo de lobisomem no livro, Animais Fantásticos e Onde Habitam.

" O lobisomem é encontrado no mundo inteiro, embora se acredite que tenha se originado no Norte Europeu. Os humanos somente se transformam em lobisomens quando são mordidos. Não se conhece nenhuma cura contra esse mal, embora o recente avanço no preparo de poções tenha, em certa medida, aliviado os sintomas mais graves. Uma vez, durante a lua cheia, o bruxo ou trouxa afetado, que em outros períodos é normal, se transformarem em uma fera assassina. Uma singularidade entre as demais criaturas fantásticas, o lobisomem dá preferência a pressas humanas." 



Lobisomens( parte 1)


       A lenda do lobisomem tem, provavelmente, origem na Europa do século XVI, embora traços desta lenda apareçam em alguns mitos da Grécia Antiga. Do continente europeu, espalhou-se por várias regiões do mundo. Chegou ao Brasil através dos portugueses que colonizaram nosso país, a partir do século XVI. Este personagem possui um corpo misturando traços de ser humano e lobo.
De acordo com a lenda, um homem foi mordido por um lobo em noite de lua cheia. A partir deste momento, passou a transforma-se em lobisomem em todas as noites em que a Lua apresenta-se nesta fase. Caso o lobisomem morda outra pessoa, a vítima passará pelo mesmo feitiço.
      No Brasil (principalmente no sertão), a lenda ganhou várias versões. Em alguns locais dizem que o sétimo filho homem de uma sucessão de filhos do mesmo sexo, pode transforma-se em lobisomem. Em outras regiões dizem que se uma mãe tiver seis filhas mulheres e o sétimo for homem, este se transformará em lobisomem. Existem também versões que falam que, se um filho não for batizado poderá se transformar em lobisomem na fase adulta. 
         Conta a lenda que a transformação ocorre em noite de Lua cheia em uma encruzilhada. O monstro passa a atacar animais e pessoas para se alimentar de sangue. Volta a forma humana somente com o raiar do Sol.
         De acordo com a lenda, um lobisomem só morre se for atingido por uma bala ou outro objeto feito de prata.


terça-feira, 15 de novembro de 2011

Vampiros de Meyer X Vampiros Tradicionais







Meyer falou ao público que os seus vampiros resistem a luz do sol, crucifixo, estacas, alho, água benta e outras coisa, isso surgiu através dos seculos para inebriar o imaginário popular e enganar os seres humanos, para assim, nós nos sentirmos mais seguros. 

1) Vampiros tantos da Saga Crepúsculo quanto os tradicionais são frios ao toque;
2) Os Vampiros de Meyer e os tradicionais possuem pressas e pele muito pálida( exemplo: Drácula e Carlisle), só que tem um porém,  os vampiros de Meyer são mais selvagens na hora da comida( no caso, a bebida de sangue), pois eles entram mais em contato com a carne, do que simples dois furos no pescoço;
3) Os Vampiros de Meyer são totalmente diferentes ao vampiros tradicionais quanto ao ato de transformar-se, pois ao contrario de Drácula, eles não podem transformar-se em morcegos, fantasmas, lobos e outros seres noturnos; em compensação  são tão velozes que quando correm parecem mais que voam;
4) Vampiros de Meyer diferentes dos tradicionais podem-se ver seu reflexo pelo espelho;isso Stephenie traz bem melhor em Lua Nova, e ela explica o porque;
5)Agora chegou uma questão bem divergente da série Crepúsculo e dos outros livros sobre vampiros, a questão da morte ou queimadura sob a luz solar. Na tradição literária, "os vampiros não podem sair à luz do dia, pois o sol os transformariam em carvão". Na saga, eles não saem quando o dia está ensolarado, por causa que o sol mostrariam quem realmente eles eram( e mostrariam seus diamantes fascinantes);
6)Crucifixos, alhos, água benta e coisas similares que afastam vampiros, Meyer sumariza tudo isso como, "um monte de lixo". Os Cullen são tão não-infectados por isso que eles até têm uma cruz de madeira pendurada em sua própria casa, que costumava pertencer ao pai de Carlisle. Edward até acha isso, meio irônico.Tudo isso é bem divergente, pois Abraham Van Helsing, um grande estudioso sobre vampiros, utiliza de objetos sacros e alho para afastar o Conde Drácula;
7) Como matar um vampiro? O Dr. Van Helsing, nos ensina que devemos utilizar estacas de madeiras, decapitação e morte à luz do sol; porém em Crepúsculo, vampiros podem ser mortos, apenas por outros vampiros mais fortes o suficiente para mata-lo. E o jeito mas conhecido de se acabar com um vampiro na saga é "rasga-lo em partes e queimar os pedaços". Meyer ainda disse que é impossível, um humano matar um vampiro. "É como tentar enfiar um pedaço de madeira em granito".
8)"Eles dormem em caixões durante o dia, e só saem durante à noite". Em Crepúsculos, vampiros não tem caixões, por que eles simplesmente não precisam de dormir.


Informações Adicionais


Succubi –Stephenie Meyer menciona o grupo de Denali : Tania, Kate e Irina tinham uma história interessante que as guiou ao “vegetarianismo”: elas estão originalmente por trás dos mitos dos succubus, a sua conexão com homens humanos, eventualmente fez com que elas sentissem remorso por suas vítimas e elas lentamente se treinaram para resistir ao sangue humano.
Esse grupo não teve um papel muito significante na história quando ela foi editada, apesar de o mito de succubus ser bem lembrado em todos os lugares. Um succubus é um demônio sedutor que seduz os homens humanos como presas, drenando as energias dos homens para manter a sua própria existência. No caso de uma vampira que era uma succubus, ela normalmente drenaria o sangue do homem que ela seduziu. O grupo de Denali quebrou essa tradição e as irmãs vivem de sangue animal assim como os Cullen.
Inimigos dos Lobisomens – No universo de Twilight, a maior ameaça para um vampiro vem de um lobisomem. Assim como Jacob Black explica para Bella: “Os frios são inimigos naturais dos lobos”,e ele também deixa claro que os Quileute são historicamente caracterizados como “os lobos que se transformaram em homens, como os nossos ancestrais”Alguns dos membros mais jovens da tribo não parecem acreditar nas lendas, e as descartam facilmente. Jacob diz “Então, você acha que somos um bando de nativos supersticiosos ou o que?”, mas ele também aponta que o seu pai acredita. Existem uma falta de confiança definida nesse relacionamento, mesmo que os Cullen só se alimentem de animais. “É sempre um risco para os humanos ficarem perto dos frios, mesmo se eles são tão civilizados quanto esse clã. Você nunca sabe quando eles vão ficar famintos demais pra resistir”.
Um acordo foi criado para assegurar que os Cullen ficariam longe dos Quileute e de suas terras. “Os Cullen não vêm aqui” Os Quileute jamais iriam revelar o que os Cullen são contanto que eles jamais ponham o pé na reserva. A ausência de Edward em  La Push sustenta isso, Jacob no entanto, ao contar a história a Bella, quebrou o acordo inadvertidamente.





quarta-feira, 9 de novembro de 2011

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Elizabeth Báthory




Elizabeth(1560-1614) era filha da nobreza, nascida em uma influente família da Hungria do século XVI. Ainda criança sofria de convulsões, seguidas de mudanças de humor e ataques de raiva. Aos 15 anos, teve o casamento arranjado com o Conde Ferenc Nádasdy e foi morar no castelo de Cathtice.
Embora fosse bem-educada( falava húngaro, latim e grego) a condessa não era bem polida com a criadagem. Enquanto o marido estava longe de casa em missões militares, ela torturava os servos. Ao ficar viúva, em 1604, o comportamento sádico se agravou. Cansada de maltratar e ferir empregados, a condessa começou a sequestrar pessoas em vilarejos próximos ao castelo. Pelo depoimentos de testemunhas, estima-se que a sanguinária tenha matado mais de 600 pessoas. As principais vítimas da condessa Báthory eram meninas adolescentes virgens,vinda de famílias que prestavam serviços a ela. Especula-se que sua predileção por garotas tenha raízes em sua própria adolescência-época que convivia com uma tia bissexual. Na lenda mais famosa, a condessa teria espancado uma serva e "descoberto" que o sangue derramado reduzia os sinais de envelhecimento da pele. Dái teria surgido o habito de banhar em sangue das adolescentes. Além do "tratamento de beleza", Elizabeth matinha garotas acorrentadas para serem torturadas com porretes e açoites farpados. Para finalizar, ela arrastava as adolescentes nuas pela neve e derramava água sobre elas até morrerem. Os criados que escaparam das torturas caíram nas garras da lei. Entre os cúmplices julgados com a condessa estavam a babá de seus filhos, o servo aleijado Fiezkó, outra serva chamada Dorza e uma camponesa que muitos acreditavam ser uma bruxa.
Para não manchar o nome da família, a "Condessa de Sangue" escapou da pena de morte e ficou em prisão domiciliar entre 1610 e 1614, quando foi encontrada morta em seu castelo.


Vlad III





O príncipe Vlad III( 1431-1476) nasceu na cidade de Sighisoara, numa região da Europa central chamada Transilvânia. Sua família pertencia a uma ordem religiosa cristã que tinha uma dura missão: barrar o avanço na Europa dos muçulmanos do Império  Otomano. O ódio de Vlad por esses inimigos cresceu durante a adolescência, quando ele chegou a viver vários anos como refém dos turco-otomanos. No cativeiro, ele aprendeu o comportamento e os costumes dos muçulmanos. Após a morte do pai(em 1447) , Vlad III virou Rei da Valáquia- região que junto com a Transilvânia e Moldávia , formariam a Romênia no futuro. A Valáquia estava cercada ao sul pelo poderosos Império Otomano e a oeste pelo forte reino da Hungria. Durante o seu reinado, Vlad usou o terror para rechaçar o avanço otomano. Com frequência, mandava empalar- atravessar com uma estaca os rivais derrotados nas batalhas. Por isso ganhou o nome de Vlad Tepes- "empalador", em romeno.  A brutalidade de Vlad era lendária. Dizem que certa vez ele teria deixado uma moeda de ouro no meio de uma cidade. Com medo de suas terríveis punições- que incluíam até enterrar gente viva!-, ninguém ousou roubar durante seu reinado.  Até a nobreza da Valáquia viveu o terror nas mãos dele. Para se vingar de nobres que haviam traído seu pai, Vlad os convidou para um banquete. Em segredo, emitiu documentos ordenando o assassinato deles após a festa. A ordem religiosa de Vlad e de sua família era a Ordem do Dragão. Por isso, ele adotou o sobrenome Draculea( " filho do dragão"). O nome e a história sanguinária de Vlad III inspiram o escritor irlandês Bram Stoker a lançar, em 1897, um certo livro chamado Drácula...
Em 1476, o homem que deu origem ao maior vampiro da ficção foi decapitado em uma floresta na Valáquia após mais uma batalha contra os velhos rivais muçulmanos.


  

Vampiros( Inicio)

Antes mesmo de Bram Stoker escrever seu livro Drácula, antes mesmo de Anne Rice, L.J.Smith e Stephenie Meyer escrever seus badalados livros, existiu pessoas que inspirou-os na suas trajetórias como Vlad III, Elizabeth Báthory, Caim, Ivan-o Terrível e muitos outros que vocês vão vê por aqui...


sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Vampiro


No Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, segunda edição de 1986, a palavra Vampiro está definida da seguinte forma: Do Húngaro. vampir, do alemão vampir e do francês vampire S. m. 1.Entidade lendária que, segundo superstição popular, sai das sepulturas, à noite, para sugar o sangue dos vivos; estringe. [Fem.: vampiresa] 2.Fig. Aquele que enriquece à custa alheia e/ou por meios ilícitos. 3.Fig. Aquele que explora os pobres em benefício próprio. 4. V. vampe. 5. Bras. Designação do morcego hematófago, da família dos desmodontíneos, especialmente Desmodus rotundus E. Geog.), transmissor da raiva aos bovinos. Ocasionalmente suga o homem, retirando pequenas quantidades de sangue. Tem coloração castanho parda, dorso acanelado e ventre cinzento-amarelo, 24 dentes e um só par de incisivos superiores, o que os diferencia dos demais morcegos.
Já na Enciclopédia Britânica existe um texto sobre lendas populares originadas na Eslováquia e na Hungria, sobre uma criatura chupadora de sangue, supostamente alma de uma criminoso ou suicida, que deixava sua sepultura à noite em forma de morcego, para beber o sangue dos humanos, tendo que voltar a sepultura antes do nascer do sol. Suas vitimas se tornavam vampiros após a morte. Essas lendas se proliferaram na Hungria entre 1730 e 1735. Também existe uma lenda da Romênia Rural que diz que os vampiros nasceram a muito tempo, devido à percepção de que os moribundos enfraquecem com a perda de sangue. Assim, pessoas de pouca cultura devem ter concluído que beber sangue restaurava as forças ou, até mesmo, que o sangue dos vivos poderia ressuscitar os mortos.
Segundo a religião ali dominante, a da Igreja Ortodoxa Oriental, as pessoas que morriam excomungadas ou sob maldição eram transformadas em mortos-vivos (chamados de Moroi) até serem absolvidas pela Igreja. Diziam ainda as lendas romenas que certas pessoas, como as crianças ilegítimas ou as não-batizadas, as bruxas e o sétimo filho de um sétimo filho, estavam condenadas a serem vampiros. Também acreditavam na existência de pássaros demoníacos, conhecidos como Strigoi, que só voavam de noite, ávidos por carne e sangue humanos.Além de trazer a morte para a vítima atacada, os vampiros também eram considerados os causadores da peste, sendo desta maneira extremamente odiados e temidos. Acreditava-se também que vampiros odiavam alho; assim, os aldeões esfregavam o tempero em todas as portas e janelas para protegerem-se de possíveis ataques noturnos dos bebedores de sangue. Em algumas aldeias, quem se recusava a comer alho tornava-se suspeito de vampirismo, especialmente estranhos recém-chegados.


Novembro dos Vampiros

Vampiros são seres de belos, imortais e sanguinários. Depois das bruxas, no mês de outubro, o mês de novembro vai ser dedicado a esses seres macabros que habitam a sombria terra. Antes de conhecer o conceito de vampiro, temos que conhecer duas raças que influenciam muito nesse conceito.


Lobisomens: Protectores da Terra e do meio ambiente e grandes inimigos dos vampiros.


Magos: Têm poderes místicos e muita sabedoria. Representam um grande perigo para os vampiros, pois não podem ser identificados facilmente, já que fisica e espiritualmente eles são seres humanos normais.