terça-feira, 30 de agosto de 2011

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Monstros das Trevas

Na literatura de fantasia existe seres que nos assombram até mais do que os próprios vilões, são os seres das Trevas. Como os Nazgul, Ra'zac e Dementadores.

*Dementadores:
“Parado à porta, iluminado pelas chamas trêmulas na mão do professor, havia um vulto de capa que alcançava o teto. Seu rosto estava completamente oculto por um capuz.  Harry baixou os olhos depressa, e o que ele viu provocou uma contração em seu estômago. Havia uma mão saindo da capa e ela brilhava, um brilho cinzento, de aparência viscosa e coberta de feridas, como uma coisa morta que se decompusera na água…”

Os dementadores são os guardas da prisão bruxa, Azkban. Eles estão sempre encapuzados e nunca ninguém viu o rosto de um dementador, a não ser aqueles a quem foi aplicado o Beijo do Dementador, ou que quase receberam um. Quando o dementador se aproxima de sua vítima, essa se lembra de tudo de ruim que aconteceu em sua vida, porque os dementadores se alimentam da felicidade das pessoas, fazendo com que elas fiquem infelizes o tempo todo e às vezes até loucas. As pessoas cujo passado foi traumatizante ou muito infeliz são as mais afetadas pelos dementadores.



*Nazgul:


No terceiro século da segunda Era do Sol surgiram na Terra-média os nove espectros no anel, seres poderosos que no idioma orc foram chamados de Nazgûl. De todos os servos de Sauron, tanto em Mordor quanto em toda Arda, os Nazgûl provaram ser os maiores.
É dito que os Nazgûl foram antigamente poderosos Reis e Feiticeiros entre os homens, e a cada um deles Sauron enviou um dos nove anéis do poder. Estes anéis eram os nove dos dezenove anéis mágicos feitos por Celebrimbor e os ferreiros élficos de Eregion sob a tutela de Sauron. Sauron deu esses Anéis dos homens ainda na Segunda Era do Sol, e por muitos anos os homens os usaram pensando que comandavam seus poderes, mas na verdade estes anéis eram governados pelo Um Anel de Sauron. O uso de um Anel do Poder dava a seu possuidor poderes especiais, vida longa, saúde perfeita, invisibilidade, e sentidos aguçados... mas embora os portadores dos anéis vivessem muito mais que seus companheiros humanos suas formas enfraqueceram e começaram a desaparecer






*Ra'zac:

"Eles são os monstros no escuro, os pesadelos pingos que assombram sua raça... Todas as áreas onde os seres humanos são fracos, os Ra'zac são fortes"

São criaturas malignas que estão sempre encobertas por mantos com capuz. Não se sabe o que significa nem se Ra'zac é o nome de sua raça ou se é assim que se intitulam, mas o que se sabe é que eles servem a Galbatorix como seus "caça-dragões" pessoais. O número total de Ra'zac é incerto,mas dois foram confirmados. Os Ra'zac, como foi descoberto por Eragon no livro Eldest, possuem dois estágios de evolução. Inicialmente eles são as criaturas intituladas de Ra'zac, e com a descrição mostrada acima, mas depois, quando se tornam adultos, na primeira lua cheia de seu vigésimo aniversário, eles se desprendem de seus exoesqueletos, expandem suas asas e emergem como adultos prontos para caçar toda criatura, não se limitando a humanos. A partir daí, passam a se chamar Lethrblaka

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O Guardião das Matas


O curupira é um conto indígena, pois até mesmo o nome CURUPIRA vem do Tupi-guarani, curu é a abreviação da palavra curumi que quer dizer: menino; e pira quer dizer corpo. Então Curupira significa " aquele que tem corpo de menino.

Dizem que sua aparência é de um menino ou adolescente, de cabelos ruivos e de roupagem verde que vive nas matas e bosques brasileiros. Sua principal função é de proteger as arvores, animais e plantas que são alvos fácies para caçadores e lenhadores.

Como diria Câmara Cascudo, uma boa definição para esse menininho seria essa:
“vigiando árvores, dirigindo as manadas de porcos do mato, veados e pacas, assobiando estridentemente, passa a figura esguia e torta do CURUPIRA, o mais vivo dos duendes da floresta tropical."

Para assustar os caçadores e lenhadores, o curupira emite sons e assovios agudos. Outra tática usada é a criação de imagens ilusórias e assustadoras para espantar os "inimigos das florestas". Dificilmente é localizado pelos caçadores, pois seus pés virados para trá

s servem para despistar os perseguidores, deixando rastros falsos pelas matas, além de sua velocidade é surpreendente.

Como educador e instrutor de futuros “curupiras”, o Curupira costuma levar crianças pequenas para morar com ele nas matas. Após encantá-las e ensiná-las sobre os segredos da floresta durante sete anos, os jovens são devolvidos para as famílias. As crianças levadas pelo Curupira nunca voltam a ser as mesmas depois de terem vivido na floresta e encantadas pela visagem.

Como protetor das florestas, castiga impiedosamente aquele que caça por prazer, que mata as fêmeas prenhes e os filhotes indefesos.

Os contadores de lendas dizem que o Curupira, muito traquino, também pode encantar adultos, pregando peças naqueles que entram na f
loresta. Por meio de encantamentos e ilusões, ele deixa o visitante atordoado e perdido. O encantado tenta sair da mata, mas não consegue. Surpreende-se passando sempre pelos mesmos locais e percebe que está na verdade andando em círculos. Em algum lugar bem próximo, o Curupira fica observando e seguindo a pessoa, divertindo-se com o feito.

Artifícios utilizados contra as ações do Curupira

No caso dos encantamentos de adultos, só resta uma alternativa para os perdidos na florestas: parar de andar, pegar um pedaço de cipó e fazer dele uma bolinha. Deve-se tecer o cipó muito bem escondendo a ponta, de forma que seja muito difícil desenrolar o novelo. Depois disso, a pessoa deve jogar a pequena bola bem longe e gritar: "quero ver tu achares a ponta".
Diz a lenda que, de tão curioso, o Curupira não resiste ao novelo. Senta e fica lá entretido tentando desenrolar a bola de cipó para achar a ponta. Vira a bola de um lado, de outro e acaba se esquecendo da pessoa a quem malinou. Dessa forma, desfaz-se o encanto e a pessoa consegue encontrar o caminho de volta para casa.

Outro artifício que os caboclos utilizam quando percebem que são vítimas do Curupira, é fazer pequenas cruzes de madeira, fortemente amarradas com cipó, e esconder a ponta do nó. Dizem que o Curupira fica tentando desfazer o nó e se esquece do caçador, que pode então escapulir, safar-se.

Outro método consiste em cortar a casca da árvore com um golpe de facão ou terçado. Isso obriga o Curupira a parar e atender a árvore ferida, e permite ao caçador escafeder-se.

Porém, se você deseja evitá-lo e afastar sua influência, há uma fórmula que os antigos garantem ser infalível. Consiste em benzer o fumo e soprá-lo sobre o corpo antes de penetrar no mato.

O curupira apesar de ser uma boa lenda, ele nos faz pensar um pouco sobre aquilo que nós fazemos com o meu ambiente e com as nossas matas. Queria que voltasse o tempo em que nós, reles mortais, tínhamos medo entrar em uma mata, só assim poderíamos conserva-la intocada. Mas como não existe Curupira, porque não nós mesmos não nós tornamos um.

Vamos proteger o que existe perto de nós, as matas, os sítios, as serras, os riachos, as matas ciliares e só assim poderíamos viver realmente aquilo que um Curupira sempre faria para salvar e conservar o que é seu .





segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Folclore

Folclore significa saber do povo, e indica tudo que é tradicional que tem haver com a cultura popular deixando de lado a cultura erudita. O termo surgiu com o estudioso William John Thoms que começou a ser utilizado em uma revista que estudava as formas e influências que a população empregava no inglês culto. Com o passa do tempo o termo começou a ser designado a tudo que era produzido pelo povo.

Mas para ser considerado um fato folclórico, precisa de:
  • Tradicionalidade, a partir de sua transmissão geracional, entendida como uma continuidade, onde os fatos novos se inserem sem ruptura com o passado, e se constroem sobre esse passado.
  • Dinamicidade, ou seja, sua feição mutável, ainda que baseada na tradição.
  • Funcionalidade, existindo uma razão para o fato acontecer e não constituindo um dado isolado, e sim inserido em um contexto dinâmico e vivo.
  • Aceitação coletiva: deve ser uma prática generalizada, implicando uma identificação coletiva com o fato, mesmo que ele derive das elites. Esse critério não leva em conta o anonimato que muitas vezes caracteriza o fato folclórico e tem sido considerado um indicador de autenticidade, pois mesmo se houver autor, desde que o fato seja absorvido pela cultura popular, ainda deve ser considerado folclórico. Um exemplo disso é a literatura de cordel brasileira, geralmente com autoria definida, mas tida como elemento genuíno da cultura popular.

O Fantástico e as Emoções


É no mundo dos sonhos que encontramos, a variedade de bens para que vivamos em um mundo melhor. O gosto pelo fantástico ainda emociona muito cada geração, o ato de pensar em algo improvável nos leva a crê e a acreditar que aquele impossível pode se alcançado logo ali na esquina.
A cada dia que se passa, nós estamos nos tornando secos àquilo, que sempre foi tão fantástico nas nossas cabeças e emoções.