Bem sabemos que nosso dia-a-dia é comum usar bruxaria e feitiçaria
como sinônimos, mas não é bem assim, existe um diferença muito grande de uma
para outra. Veja o que é feitiçaria:
Feiticeira não é um nome tão comum quanto bruxa é no dia de
hoje. Mas feitiçaria é uma prática talvez mais antiga que a bruxaria.
Provavelmente os primeiros feiticeiros nem sabiam que o eram.
Fazer um feitiço
consiste em empregar elementos naturais para fins terapêuticos, emocionais ou
psíquicos. Não lida com sobrenatural ou forças escusas. Geralmente sua intenção
é benéfica.
A origem desse nome
é meio controversa. Pode ter se originado da palavra feitiço, que vem do latim ficticiu, que quer dizer fingido. Ou também pode ter vindo
de feito, acrescido do sufixo iço, designando o ídolo feito pelo próprio adorador.
Mais tarde chamado de feiticeiro, e de onde vem a expressão “virar o feitiço
contra o feiticeiro.” Os males previstos para outros caem sobre quem os
praticou.
Em grego,
feiticeiro está associado ao termo famakia, que significa drogueadores, no sentido de
preparadores de drogas com fins terapêuticos a partir de plantas.
Em tempos remotos, feiticeiro
era sinônimo de curandeiro. E na Idade Média, tornou-se fatal ser chamado de
feiticeiro. As coisas melhoraram quando a ciência deu luz à razão. Plantas
começaram a ser usadas como fármacos. Buscou-se estudar aquilo que outrora era
uma ação do “mal”. E deu certo. Mas os feiticeiros de verdade nunca ganharam
crédito por causa de sua sabedoria natural. E hoje em dia ainda são
associados a bruxaria e todo que remete a práticas de magia.
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