quinta-feira, 5 de julho de 2012

Feitiçaria


Bem sabemos que nosso dia-a-dia é comum usar bruxaria e feitiçaria como sinônimos, mas não é bem assim, existe um diferença muito grande de uma para outra. Veja o que é feitiçaria:  
Feiticeira não é um nome tão comum quanto bruxa é no dia de hoje. Mas feitiçaria é uma prática talvez mais antiga que a bruxaria. Provavelmente os primeiros feiticeiros nem sabiam que o eram.

Fazer um feitiço consiste em empregar elementos naturais para fins terapêuticos, emocionais ou psíquicos. Não lida com sobrenatural ou forças escusas. Geralmente sua intenção é benéfica.

A origem desse nome é meio controversa. Pode ter se originado da palavra feitiço, que vem do latim ficticiu, que quer dizer fingido. Ou também pode ter vindo de feito, acrescido do sufixo iço, designando o ídolo feito pelo próprio adorador. Mais tarde chamado de feiticeiro, e de onde vem a expressão “virar o feitiço contra o feiticeiro.” Os males previstos para outros caem sobre quem os praticou.
Em grego, feiticeiro está associado ao termo famakia, que significa drogueadores, no sentido de preparadores de drogas com fins terapêuticos a partir de plantas.
Em tempos remotos, feiticeiro era sinônimo de curandeiro. E na Idade Média, tornou-se fatal ser chamado de feiticeiro. As coisas melhoraram quando a ciência deu luz à razão. Plantas começaram a ser usadas como fármacos. Buscou-se estudar aquilo que outrora era uma ação do “mal”. E deu certo. Mas os feiticeiros de verdade nunca ganharam crédito por causa de sua sabedoria natural. E hoje em dia ainda são associados a bruxaria e todo que remete a práticas de magia.




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