Nesta simples e nem tão calma tarde de
verão, da qual o céu, mas parece um lago cheio de mistérios indecifráveis; eu e
alguns amigos resolvemos nos aventurar por um antigo sítio de nossa cidade.
É um sítio modesto, possui uma casa grande,
mais isso pouco importa. As serras ao redor de toda cidade são incríveis. E lá
fomos nós, brigamos, logo no início...
Porém, ao chegarmos à porteira que separa
o primeiro engenho para o começo do outro, avistamos uma figura imóvel, sentada
em meio às pedras e mais mexendo no chão; a primeira coisa que pensamos foi: “é
a Cumadre Florzinha!” Não passamos pela porteira.
Já dizem que é de lá que sai o fantasma de
um padre que ronda a cidade. Entretanto, alguns meninos a cavalo passaram, era
uma simples menina...
Por causa disso, passamos o percurso assobiado,
e por incrível que pareça; um pássaro respondia o nosso assobio!
Chegamos ao Engenho Belo Monte, e logo
queríamos chamar: “Caipora! Caipora!”; mas um de nossos amigos morre de medo da
Cumadre; e dizem que ela aparece, “e mete uma surra de urtiga” na pessoa que
chamou.
Foi bom... Fico feliz por saber estas
coisas do folclore popular, e por isso poder transformar um simples passeio, em
uma mini-crônica.